Texto escrito por Denise Soares Rodrigues:

Em três dias de exibição, o documentário “A dor do parto que eu não tive” foi assistido por quase 300 pessoas, em Belém.

O convite foi aberto pra toda a sociedade, todas as áreas de formação. E deu certo! Tá dando certo.

Eu torcia pra que as histórias reais chegassem aos acadêmicos e aos profissionais de obstetrícia.

Também esperava que os relatos de viol3ncia obstétrica despertassem interesse nos profissionais do Direito. Mulheres precisam ser defendidas na Justiça para ajudar a mudar esse cenário de atendimento.

Nós trouxemos grande contribuição para esse serviço de Saúde Pública. Apresentamos um projeto baseado em evidências científicas. Isso tem um impacto significativo.

Mais uma vez, inúmeras mulheres me relataram suas experiências traumáticas. Nao adianta, pode passar o tempo que for, o dia do nascimento de um filho é inesquecível.

O que me conforta é que também ampliamos o acesso à informação. E não apenas isso, mostramos que a virada de chave do sistema está na formação profissional de qualidade.

Lembramos das pioneiras do movimento de humanização em Belém. Ouvimos profissionais que merecem nosso respeito e admiração.

Eu tô muito grata por tudo e com planos pra ajudar a levar uma assistência digna para todas as mulheres.

Peço a Deus que me dê fé, coragem e esperança pra continuar.

Conhecimento só é válido quando a gente compartilha.

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Denise Soares Rodrigues (@denisoares_)